Já vinhamos alertando sobre as mentiras do Sr. Ricardo Teixeira, sobre a inexistênca do tão propalado profissionalismo da FIFA, sobre a interferencia “politica” do Governador Blairo Maggi, sobre o “forte argumento” do Ministro Gilmar Mendes, além dos privilégios concedidos a alguns jornalistas com o “vazamento” antecipado da decisão.
Podem ter certeza de que não foram cometidos erros na formação ou no desenrolar da campanha por Campo Grande-MS, mesmo porque a própria FIFA/CBF tolheu qualquer tipo de ato, concessão, manifesto, abordagem, souvenir, etc., quando da estada da comitiva em Fevereiro ultimo.
Em contrapartida, na capital de Mato Grosso aceitaram todo o tipo de agrado, com festas, banquetes e oferendas outras que vieram a publico. Diferente, não ?
Desde o começo, já estava tudo delineado, planejado, loteado.
Até mesmo a romaria de 200.000 fantoches campograndenses, involuntários, para saudar os “deuses” (com letra minuscula mesmo).
Com a maior boa fé possivel, embora ingênua, todos acreditamos na seriedade com que se revestiam aqueles senhores, disfarçados de cordeiros emotivos.
O Governador, o Prefeito, os membros do Legislativo, o povo em geral, todos acreditamos nos seus sorrisos, gestos, promessas e garantias.
Então, fazemos côro ao Nelson Trad Filho, ao André Puccinelli, antes de mais nada, cidadãos sulmatogrossenses, na exigência de explicações e na recusa de qualquer tipo de esmolas.
A justificativa e o agrado, se com intenção honesta, deveriam ter sido colocados antes do engajamento de Campo Grande-MS nesta funesta concorrência, pois que certamente não iríamos atrapalhar os planos e acertos já efetivados com o Blairo Maggi, e arbriríamos mão de tudo.
Até mesmo esta copa foi utilizada para uma vingança pessoal, por isso também foi alimentada a nossa esperança, aumentando os efeitos do anúncio.
O que ?
Anteriormente, nossos parlamentares assinaram a favor da CPI da Bola, enquanto que a maioria dos de Mato Grosso não. Isto criou uma indisfarçada mágoa em alguém.
Muito embora tais votos tenham sido legítimos, feitos em cumprimento de um dever constitucional, houve vingança contra todo um povo honesto e trabalhador, indiscriminadamente, afetando até mesmo o futuro de crianças e adolescentes. Coisa de gângster.
Contudo, é infinitamente maior a vergonha de termos sido usados e vitimados de forma tão vil, do que perder a concorrência para Cuiabá-MT, sabedores que somos das diferenças.
Mas o futuro político deste nosso País acabará por nos dizer mais alguma coisa, e será o tempo de cobrar e responder nas urnas.
Entendemos que a soberba é algo que não se pode censurar quando vinda de um “vencedor diminuto", que se regojiza de algo com o qual não teve conjunção, nexo ou compromisso, sendo apenas um "apêndice insignificante" nos reais motivos da vitória de Blairo Maggi.
Então, não há com o que qualificar a vingança verborrágica do prefeito Wilson Santos, um locupletador de méritos alheios que, duvido, goste de mangas ou de peixe. Mas talvez o finja.
Escrever-lhe aqui um palavrão, desqualificaria o palavrão.
Colateralmente, durante 05 longos anos, quando se falar em Pantanal, mundo afora somente aparecerá Cuiabá e o estado de Mato Grosso, o que será a disseminação de uma mentira. Os motivos geográficos são de conhecimento público e garantem esta afirmação.
Daí, a CBF, esta instituição atestadamente sem credibilidade, deveria arcar com o prejuízo moral do povo sulmatogrossense, bem como a perda cultural diante de uma propaganda enganosa que passa a promover.
Ao Governador André Puccinelli, nosso apoio e nossa recomendação para que assuma e promova a mudança do nome de nosso estado para aquele que já deveriamos ter: Estado do Pantanal-PN
Ao Prefeito Nelson, lhe conferimos ter sido a imagem fiel da confiança tanto institucional quanto popular, e, por fim, da incredulidade para com o que foi executado. Representou dignamente o nosso povo.
Ao cidadão e ao empresario que acreditou, que se engajou na campanha, tenham a certeza de não foi em vão o esforço. O tempo haverá de demonstrar isto.
Aos paraguaios e bolivianos que nos deram a honra de seu apoio, saibam que estaremos sempre de braços abertos para recebê-los, com ou sem copa ou qualquer outro evento.
Aos nossos legisladores, sugerimos que entendam a precariedade que a falta de uma identidade regional, geografica e ou cultural tem provocado há décadas.
Deixemos de atitudes pouco altruistas e pensemos no todo, pois senão, permaneceremos reféns dos espertalhões de plantão.
Até nossas crianças são conscientes de todas as provações que passamos com este negócio de “mato grosso plá e mato grosso blá”.
Lembrando o ex-governador Zeca, a única concordância que tenho com suas posições políticas, mas que reconheço e lhe dou razão, é o fato de que já deveríamos ter mudado o nome de nosso estado, quando de sua iniciativa há alguns anos atrás.
Por fim, ao nos depararmos com a publicada “capivara” de vários daqueles que elegeram as subsedes, entedemos que, por mais argumentos e superioridade que tivessemos, sua avidez e corporativismo interesseiro não nos permitiriam estar em pé de igualdade com Blairo Maggi.
A subespecie de nepotismo que também imperou na escolha, descortina o feudo nascido nos anos 70 pelas mãos de João Havelange.
De resto, mesmo com a honra e o orgulho covardemente atacados, não vamos torcer para que algo dê errado em Cuiabá-MT nos próximos 5 anos, vez que o cidadão comum daquela capital não merece que, pelas mãos alienígenas, passem vergonha perante o mundo.
Afinal de contas, ainda somos todos brasileiros, patriotas convictos.
Toquemos nossas vidas adiante construindo um estado e uma cidade melhores, não como resposta, mas como continuidade àquilo que tem sido feito há décadas, por várias dministrações públicas e com a participação efetiva de nosso povo.
Levemos em consideração que nossos alicerces estão bem estabelecidos, não são frágeis e não visam efemeros ganhos individuais.
Viva o Pantanal-PN
É hora !!!
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