Muita gente pode estar execrando o nível da argumentação, a quantidade de factóides, a veemência dos questionamentos e a retórica ( cansativa ) das vantagens e desvantagens das concorrentes.
Neste blog passamos a moderar os comentários, temos rejeitado a grande maioria das inserções, algumas até com conteúdos interessantes, todavia carregadas de termos impublicáveis, o que é uma pena.
Mas é preciso deixar claro que o acirramento da “batalha popular” não pode ser considerado absurdo, trata-se de uma questão, digamos, “famélica”.
Percebe-se o desespero causado pela demanda, pela premência relacionada à necessidade de melhorias urbanísticas, de atenção ao povo de cada uma das capitais, tudo causado pelos mandatários políticos, que “venderam” à população, a idéia de que o evento Copa de 2014 resolverá tudo, que será um presente especial para a cidade, conquistado e ofertado por estes mesmos políticos.
Mas, subconscientemente, a população entende, muito embora não queira concordar publicamente, que realmente o evento poderá lhe permitir muitas coisas que a administração pública relegou, renegou ao longo de décadas.
Daí, ao compararmos o denôdo com que o cidadão cuiabano participa dos debates, seu envolvimento "de corpo e alma" em toda a campanha e a sua admirável mobilização, em contra-ponto à quase passividade dos campograndenses, constatamos a diferença do volume, abrangência e urgência das necessidades de cada lado.
O comportamento dos homens públicos e da imprensa refletem perfeitamente os fatos.
A necessidade obriga. Remeta-se ao famoso "se vira nos trinta".
Quem fez menos no passado, terá que se desdobrar tanto no presente quanto no futuro, para atingir determinado patamar.
Como diriam os “truqueiros” : agora vai o Zap, o Sete Copas e o Espadilha.
Por isto reafirmo que Campo Grande-MS é mais preparada para a Copa de 2014.
Cuiabá, se escolhida, poderá ser daqui a 05 anos, preparada para o evento.
Mas para isto deverá, se escolhida for, trabalhar duro, adequada e honestamente para chegar a um nível aceitável.
Não há hipocrisia, não há bairrismo, não há discriminação ou preconceito.
É uma questão de lógica, constatados os fatos e a realidade.
Quase tudo o mais, apenas blá, blá, blá !
Só não são balelas ou perfumaria, a condução e a esquisitice da CBF, de personalidades públicas e talvez da própria FIFA.
Explico: estão se aproveitando da situação “famélica” dos povos para auferir seus lucros, tal qual leiloar um prato de comida para flagelados.
É imoral.
E o pior, justamente aqueles com o dever defender o povo, são partícipes à guisa de dividendos políticos e ou particulares.
Quanto às mentiras oficiais, bem . . .
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