Se a Copa do Mundo de Futebol FIFA é essencialmente um negócio, se visa única e exclusivamente o lucro para a entidade e seus patrocinadores, se mesmo assim é politicamente correta a questão social, qualquer aprendiz de economia, de sociologia rudimentar, poderá entender que:
- O “retorno” será o mesmo se a subsede for em Campo Grande-MS ou Cuiabá-MT
- O montante investido não sairá dos cofres da FIFA, mas sim, do Governo Federal, do Estadual e da iniciativa privada, o que indiretamente resultará no “bolso do povo”.
- É contraproducente realizar um evento com tamanha distorção na relação custo/beneficio
- Que o risco de inadequada versação do dinheiro a ser investido, é maior à medida em que a quantidade, abrangência, a profusão e o valor necessário também forem em escala superior, afinal ainda estamos no Brasil.
- O tempo disponível para a realização das obras necessárias, parecerá mais curto quanto maiores forem os projetos a ser executados.
- Social e moralmente analisando, é muito difícil explicar àquelas pessoas que definitivamente não terão acesso, mesmo que colateral, aos benefícios gerados pelo evento, seja na sua realização quanto no legado, que há justiça e coerência no investimento de R$ 5.000.000.000,00 ao invés de “módicos” R$ 1.400.000.000,00
Então, quando citamos promiscuidade, incoerência, ineficácia, acinte, demérito, injustiça social, irresponsabilidade, indiferença, imoralidade e outros, colocamos de forma bastante clara que a FIFA, a CBF, os homens públicos deste continental País, os formadores de opinião internacional e o próprio povo, devem analisar adequadamente cada atitude tomada.
Assim, ao se esmerar na inteligência, que esperamos o façam, não há muito o que argumentar:
Campo Grande-MS é e sempre foi a melhor opção para ser subsede Pantanal na Copa de 2014.
Caso a decisão seja outra, realmente a única influência será aquela gestada e parida num grande tapete verde, em salas de portas e janelas fechadas, cheirando a dinheiro velho misturado com perfume importado.
Tudo, exceto os factóides lançados em Cuiabá-MT, apontam para Campo Grande-MS.
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